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Impressão

Bioimpressão de enxertos para a reparação cardíaca

 

No bom e velho português - um "remendo" pode fazer milagre.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Georgia e da Universidade Emory publicaram um artigo interessante sobre fragmentos bioimpressos para reparação cardíaca. O artigo foi publicado no Advanced Healthcare Materials - um fórum internacional e interdisciplinar de artigos revisados ​​por pares sobre ciência dos materiais, voltados para a promoção da saúde humana.


Doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes no mundo. O coração possui capacidade de regeneração limitada, e o transplante, por consequência, representa a única solução em alguns casos, apresentando várias desvantagens.


A engenharia de tecidos tem sido considerada a estratégia ideal para a medicina cardíaca regenerativa. Trata-se de uma área interdisciplinar, que combina muitas técnicas as quais buscam manter, regenerar ou substituir um tecido ou órgão.


A abordagem principal da engenharia de tecidos cardíacos é criar enxertos cardíacos, sejam substitutos do coração inteiro ou de tecidos que podem ser implantados de forma eficiente no organismo, regenerando o tecido e dando origem a um coração completamente funcional, sem desencadear efeitos colaterais, como imunogenicidade.

processo esquemático do trabalho realizado para a construção do enxerto cardíaco

A preparação do bioink envolveu a combinação de cECM, hCPCs e GelMA. A metodologia de impressão envolveu o resfriamento do bioink a 10 ° C para permitir a polimerização do GelMA e melhorar a capacidade de impressão. Enxertos foram impressos com padrões de filamentos com interseção de 90° e contorno. Os enxertos foram polimerizados com luz branca para induzir a polimerização do GelMA, seguido de incubação a 37 ° C durante pelo menos 1 h, para induzir a polimerização da matriz extracelular. A implementação do enxerto envolveu inserção pericárdica do enxerto em pacientes pediátricos com Disfunção ventricular direita, onde o enxerto liberará os principais fatores parácrinos proregenerativos.


 

Os defeitos cardíacos congênitos estão presentes em 8 de cada 1.000 recém-nascidos e com os cuidados paliativos, a terapia cirúrgica aumentou a sobrevida dos enfermos pediátricos. Apesar dos melhores resultados, muitas crianças desenvolvem redução da função cardíaca e insuficiência cardíaca que requerem transplante. A terapia com células progenitoras cardíacas humanas (hCPC) tem potencial para reparar o miocárdio de recém nascidos por meio da liberação de fatores reparadores, mas as terapias com as células progenitoras sofrem com a pouca disponibilidade e a funcionalidade limitada. O hidrogel