O significado do termo Biofabricação tem sido amplamente usado por uma diversidade de áreas do conhecimento, e reavaliado em artigos científicos recentes. Entretando, o conceito mais atual e simplificado pela sociedade científica é - a construção automatizada de produtos biologicamente funcionais, com organização estrutural de células vivas, biomoléculas, agregados celulares como esferoides e organoides utilizando várias estratégias, sendo uma delas a bioimpressão 3D.
A engenharia tecidual e a tecnologia da informação incorporam áreas multidisciplinares como a biofabricação e a bioimpressão visando a construção e reconstrução de tecidos biológicos. Este artigo pode ser encontrado na aba de trabalhos.
A biofabricação de tecidos e órgãos é uma tecnologia emergente e exigente em termos de multidisciplinaridade. Essa área faz parte da engenharia tecidual, composta por diversas tecnologias, como a bioimpressão 3D. O objetivo comum dessa área é construir e reconstruir tecidos e órgãos danificados, a fim de salvar ou melhorar a vida dos pacientes.
A ideia principal desse esquema é a utilização de simulações computacionais para desenvolver modelos biológicos mais precisos e confiáveis para a bioimpressão. Esses modelos são úteis para um maior entendimento dos fenômenos biológicos (fluxo e difusão de nutrientes, adesão, crescimento e diferenciação celular, entre outros) existentes na morfogênese e regeneração de um novo tecido ou órgão.
Apesar desta tecnologia estar avançando, muitos processos são presumidos e ainda não existem na pesquisa e nem comercialmente. O que encontramos hoje são algumas ferramentas e processos sendo desenvolvidos para a melhoria constante da tecnologia existente, a maioria apenas na pesquisa. Caso seu interesse aumente, outros trabalhos em desenvolvimento serão mostrados na página dos projetos em andamento.
Há, certamente, uma necessidade muito grande, da criação e incorporação de softwares e parâmetros mais apropriados para esta área, sendo imprescindível a integração de diversas áreas, principalmente da tecnologia da informação (TI).
É óbvio que sem um modelo virtual não é possível dar andamento às etapas da biofabricação. Além disso, a combinação com modelagem matemática, algoritmos biológicos e simulação computacional pode identificar potenciais problemas, encontrar uma melhor solução e otimizar modelos digitais e, assim, facilitar todas as fases da biofabricação de um tecido biológico funcional.
Os vídeos apresentados foram desenvolvidos durante meu pós doutoramento no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, junto com pesquisadores especialistas .
Todas as informações estão no nosso canal do YouTube - Biofabrication