Bioink / Biotinta - “Uma formulação de células para processamento por uma tecnologia de biofabricação automatizada que também pode conter componentes biologicamente ativos e biomateriais”
Um artigo interessante sobre biotinta foi publicado na conceituada revista "Biofabrication" recentemente, e sugere um conceits mais detalhads sobre o termo.
O grupo de pesquisadores - J. Groll, J. A. Burdick, D.-W. Cho, B. Derby, M. Gelinsky, S. C. Heilshorn, T. Jüngst, J. Malda, V. A. Mironov, K. Nakayama, A. Ovsianikov, W. Sun, S. Takeuchi, J. J. Yoo, T. B. F. Woodfield - conhecidos na área de bioimpressão sempre publica sobre termos importantes da área e esse é mais um deles.
O termo bioink (biotinta) foi usado pela primeira vez no contexto da impressão de órgãos em 2003 e foi introduzido em conjunto com o termo biopaper (biopapel). Inicialmente, o conceito era fornecer, ou até imprimir, um biopaper (hidrogel) e, em seguida, inserir células vivas ou esferoides de tecidos como o "bioink" utilizando a tecnologia de bioimpressão. Assim, o termo Bioink originalmente se refere ao componente celular que foi posicionado em 3D em ou dentro de hidrogéis. Em muitos dos estudos pioneiros, células e agregados celulares foram usados como bioink. No entanto, mesmo nesta fase, alguns autores argumentavam que uma formulação prática de bioink deveria ser “Estrutural e funcionalmente mais sofisticada”. Simultaneamente, o número de técnicas de manufatura aditiva (extrusão, deposição de gotículas tais como técnicas baseadas em jato de tinta e microválvulas, transferência direta a laser, e técnicas baseadas em litografia) aumentaram e são usadas para a bioimpressão de células, porém todas possuem desafios físicos e reológicos diferentes para a utilização de uma biotinta viável.
Imagem esquemática sobre os termos bioink e biomaterial ink detalhado no artigo de Groll et al., Biofabrication, 2018.
Com essas definições, os biomateriais que se qualificam como bioink devem servir como um carreador celular durante a formulação e processamento. É frequentemente afirmado na literatura que os hidrogéis são bioinks mais usados. Isto, no entanto, só é verdade para alguns estudos em que hidrogéis físicos são aplicados como um gel antes de imprimir.